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Um espaço com visual e conteúdo jovem

Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

Este canal tem foco em economia, jogo sujo geral e que caracteriza concorrência desleal e outros temas direta e indiretamente relacionados.

Difamar, distorcer características de produtos e ou serviços concorrentes

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Artigo 17 da série: Jogo sujo e concorrência desleal

Empresários, profissionais direta ou indiretamente difamam, distorcem fatos, características de atividade, especialidades, produtos, serviços, técnicas, tecnologias, conceitos, concorrentes, buscando desacreditar, descredibilizar, denegrir suas imagens, reputações para se elevarem

Práticas da concorrência desleal comuns, pouco percebidas e entre as piores, são as de distorcer fatos,

Algumas práticas da concorrência desleal bastante comuns, porém pouco percebidas, e que estão que entre as piores, são distorcer fatos, características; difamar, ridicularizar (bullying comercial), descredibilizar, desacreditar, desabonar, manchar reputação, denegrir, tornar insignificantes categorias, tipos de produtos, serviços; técnicas, tecnologias, especialidades profissionais concorrentes, ou outros de forma direta ou indireta, através de boatos, com falsas verdades / mentiras, mitos, falsos conceitos, ideias antiquadas, utilizando mídias; jornalistas, colunistas corruptos; publicidade enganosa e ou matérias, artigos, reportagens compradas tendenciosas, dentre outros, visando confundir potenciais clientes, consumidores, com objetivo de favorecer seus produtos, serviços categorias; “elevar” o status, reputação, melhor dizendo, fazer com que seus produtos, serviços, especialidade profissional ou outro, pareça ser melhor que os concorrentes, quando na verdade alguns são iguais, e outros, normalmente a maioria, sendo expressivamente pior. Obviamente, assim como outras práticas desleais, esta prejudica em muito todo o mercado e lesa os consumidores / clientes.
Muitos, sozinhos ou em grupos, grandes ou pequenos, trabalham para manchar, denegrir, desacreditar a reputação, credibilidade, imagem de concorrentes realmente bons de forma suja. Na maioria dos casos por não terem a capacidade, preparo, qualidade, eficiência técnica e ou criativa de alguns concorrentes, especialmente os relativamente menores. Muitos fazem isso para impedir que eles cresçam, se destaquem e ou para herdar seus clientes.
Gerar, implantar e ou disseminar de forma direta ou indireta mitos, falsos conceitos, mentiras, falsas verdades quanto a produtos, serviços, especialidades profissionais concorrentes, objetivando denegrir, desacreditar, diminuir a reputação, dentre outros, em muitos casos geram preconceitos que em algum momento acabam prejudicando todo o mercado.
Alguns difamam diretamente, normalmente por falta de maturidade profissional, sem perceber que podem ser facilmente desmascarados, até mesmo processados por calúnia, difamação e práticas de concorrência desleal. Porém o mais comum é difamar, distorcer de forma indireta. Normalmente os comercialmente mais maduros não correm riscos e procuram prejudicar os concorrentes “sem se comprometerem”; buscam formas de disseminar boatos, mentiras, falsas verdades que dificultam ligá-los ao fato / crime.
A internet oferece muitos recursos hoje, como fóruns mal administrados, mal moderados e redes sociais que facilitam em muito este tipo de jogo sujo pois permitem a fácil disseminação de mitos, falsos conceitos, ideias antiquadas, falsas verdades. Ao contrário do que alguns praticantes deste tipo de jogo sujo pensam, mesmo não sendo fácil descobrir, não é totalmente seguro promover esta prática, pois, investigando de forma adequada, em muitos casos é possível chegar até o mandante, responsável, e provar o seu envolvimento.
Utilizando a internet é muito fácil gerar e disseminar boatos, supostas verdades, informações infundadas, especialmente utilizando pseudônimos, perfis falsos, conhecidos como fakes. Para descredibilizar um e aumentar a visibilidade de outro, alguns publicitários e agências de publicidades formais e informais promovem este tipo de prática.
Comprando jornalistas, mídias não sérias, inclusive algumas grandes, é possível publicar, fornecer informações falsas, mentiras, supostas realidades, fatos inconclusivos, utilizando jogo de palavras, de frases e ou imagens que levam a interpretação errada por público / grupo de pessoas ingênuas, imaturas, insensatas, sem opinião própria, facilmente manipuláveis, que distorcem e disseminam ainda mais, mais rapidamente, tornando assim uma informação infundada, boato, mentira, suposição, especulação, suposta verdade, em uma falsa verdade. Porém, mudando um pouco o que disse o escritor francês Jacques Anatole François Thibault, popularmente conhecido como Anatole France, eu diria: “Uma tolice / mentira repetida milhares de vez não deixa de ser uma tolice / mentira; mas ela simplesmente poderá se tornar uma falsa verdade”.
Quem mais faz uso de difamação, distorção de características de produtos, serviços, especialidades profissionais e outras citadas são os sem qualidade, eficiência real, que buscam atrair a atenção para si, e consequentemente aumentar seus ganhos. Com estas práticas muitos, intencionalmente, deixam a entender que são melhores do que realmente são, buscam convencer a maioria, principalmente os mais ingênuos, imaturos, fazendo-os acreditar no que eles, os praticantes, sabem que é mentira, e que se tornará uma falsa verdade. Em outras palavras, infelizmente a grande maioria, normalmente os imaturos, ingênuos, acreditam ser verdade enquanto alguns poucos, os geradores e disseminadores, sabem que não é, sabem que é mentira. Até alguns inteligentes, verdadeiramente bem preparados que sabem, percebem as mentiras, não desmentem – pelo contrário – até as apoiam, reforçam, por de alguma forma também ganharem com a mentira / falsa verdade.
Usar o poder, status, mídias ou qualquer outro mecanismo, processo, procedimento para distorcer, difamar, denegrir de forma direta ou indireta outros produtos, serviços, categorias, especialidades profissionais concorrentes, objetivando desacreditá-los, desvalorizá-los, tirar-lhes a credibilidade, mostrar ao mercado, potenciais clientes, consumidores que são inferiores, visando maximizar, potencializar o seu produto, categoria e ou especialidade, apesar de ser muito comum hoje, devido a diversos novos mecanismos é uma prática que já vem há séculos.
Esta prática é encontrada em muitas atividades, inclusive entre especialidades da saúde e do direito. Mas é muito, extremamente comum na política, em áreas artísticas e de prostituição sexual. Como exemplo, durante muitos anos alguns atores de teatro costumavam difamar “atores” que só atuavam em TV e ou cinema, tentando minimizar os méritos, o potencial de quem atua nessas artes / especialidades, para maximizar, realçar seus talentos habilidades; porém apesar de terem muito em comum, cada uma tem suas particularidades técnicas, virtudes, deficiências, prós e contras. Mas é fato que quem atua em uma, se dedicando adequadamente pode atuar na outra com a mesma eficiência. Sinceramente, de relativa fácil comprovação, com treinamento de qualidade, eficiente e se dedicando adequadamente, muitos, mesmo quem nunca atuou, pode atuar em uma ou ambas especialidades, no mínimo, na pior das hipóteses de forma satisfatória, na média. Qualquer pessoa mentalmente, sensorial, fisicamente saudável e dedicada pode aprender praticamente qualquer coisa; basta querer, se dedicar e ter acesso a informações e ou treinamento adequado. Isso é fato, comprovado por estudos. Portanto, ou está faltando sensatez, coerência, raciocínio lógico ou o objetivo é realmente desvalorizar a outra para se valorizar. E isso é classificado como concorrência desleal e ou simplesmente falta de maturidade profissional e comercial.

Difícil, mas possível corrigir

Apesar de alguns casos serem complicados de se corrigir, nem mesmo casos mais difíceis, são impossíveis, pois contra fatos não há argumentos. Muitos materiais documentando fatos inquestionáveis ao longo da história em mídias de peso, inclusive muitas que hoje ajudaram de forma consciente, intencional ou sem perceber a disseminar e sustentar falsas verdades, servem como base, referência para desfazer mentiras, falsas verdades, “mal entendidos”. Outra forma muito eficiente é através de resultados de estudos sérios, também inquestionáveis.

Bullying, boatos e falsas verdades comerciais, são crimes passíveis de cadeia

Para finalizar gostaria de dizer que gerar, implantar, disseminar boatos e ou mentiras, falsos conceitos intencionalmente, os quais muitos acreditam se tornando assim “verdades”, ou melhor dizendo, falsas verdades, e que só os responsáveis, geradores e pessoas mais sensatas, respectivamente sabem ou desconfiam de que é mentira, com a intenção de prejudicar produtos, serviços, especialidades, categorias concorrentes e outros, é crime, e dá cadeia.

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2 respostas a Difamar, distorcer características de produtos e ou serviços concorrentes

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