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Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

Este canal tem foco em economia, jogo sujo geral e que caracteriza concorrência desleal e outros temas direta e indiretamente relacionados.

Jogo sujo e concorrência desleal de ONGs

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Artigo 24 da série: Jogo sujo e concorrência desleal

Apesar de muitas ONGs serem sérias, existem muitos casos de corrupção, jogo sujo e de concorrência desleal dentro e entre organizações não governamentais. Alguns casos são extremamente graves, mas até alguns relativamente menores, simples, menos graves comprometem de forma direta e indireta a reputação de ONGs que trabalham sério, que jogam limpo. Como em qualquer outra atividade, no final quem mais sai prejudicado, mais perde, são os pouquíssimos bons de verdade, bem intencionados e claro, aqueles que seriam beneficiados pelas ações, projetos das verdadeiramentes boas organizações não governamentais.
A concorrência desleal no campo de organizações não governamentais se dá especialmente devido a corrida para captação de recursos, verbas para suas ações, movimentos, projetos ou por ganância de dirigentes. Com isso algumas instituições e organizações sem fins lucrativos de forma ingênua ou maliciosa, fazem uso de práticas que direto ou indiretamente caracterizam concorrência desleal. Em alguns casos as instituições até são íntegras e a sujeira se dá por parte de alguns integrantes.
Muitas das práticas que caracterizam concorrência desleal como apadrinhamentos políticos e corporativos, favorecem às ONGs apadrinhadas, facilitando maior captação de recursos, verbas, o que consequentemente falta para outras, muitas vezes sérias e com projetos muito melhores.
ONGs podem promover concorrência desleal direta e indireta, porém a mais comum é a indireta, que ocorre através de meios não ortodoxos como politicagens, troca de favores, apadrinhamentos políticos e ou empresariais; algumas conseguem verbas extras, muito acima do necessário que poderiam ou deveriam ser destinadas à outras, que por jogarem limpo, acabam perdendo, não recebendo os benefícios geralmente por não aceitarem algumas regras, condições, exigências dos “apoiadores”, “patrocinadores”, “padrinhos”, que comprometem seus projetos, ações e põe em risco suas reputações, mas que são facilmente aceitas por organizações / dirigentes corruptos.
Como em muitas outras atividades, muitas práticas de jogo sujo, concorrência desleal, são bidirecionais, recebem e prestam favores, ou seja, os apadrinhamentos políticos e corporativos não saem de graça, sempre tem um preço. Em muitos casos para se pagar este preço muitas ONGs superfaturam seus produtos, serviços e projetos e depois dividem, repassam parte das arrecadações para políticos e outros, inclusive alguns dos que as apadrinham e ou entre alguns de seus integrantes. Em outros casos cedem, abrem mão de regras; liberam, autorizam o que não deveriam, por ir contra seus objetivos, conceitos base. De forma simplificada para ingênuos entenderem este conceito, muitas ONGs favorecem e são favorecidas de forma não ortodoxa por governos, governantes, políticos, corporações, empresas, grupos empresariais e ou outras ONGs “parceiras”(O filme Mulheres no Poder é um excelente exemplo – vide trailer oficial ao final do artigo).
A relação com políticos, governantes, empresários, empresas, corporações e a forma de captar verbas, doações, recursos para manter seus projetos e atividades deixam as “ONGs”, melhor dizendo, pessoas envolvidas com elas, especialmente os responsáveis, administradores, muito vulneráveis, muito propícios a corrupção, propinas, presentes mal intencionados, troca de favores, favorecimentos, liberação de informações privilegiadas e outras práticas que caracterizam jogo sujo e concorrência desleal.
Às vezes para ajudar, fazer o certo, melhorar algo, executar seus projetos, atuar em seus objetivos, algumas “necessitam” fazem uso de moedas e práticas não ortodoxas, sujas. Já alguns dos principais integrantes de outras, infelizmente desde o início são mal intencionados, criam ou buscam atuar em ONGs visando ganhos próprios não ortodoxos, “extraoficiais”. Muitas ONGs hoje são criadas por pessoas que estão mais preocupadas com o quanto lucrarão, e não com as ações, projetos e papel que desempenhará.
Como muitos outros órgãos, instituições, em um passado não muito distante, as ideias das ONGs eram boas, bem intencionadas, tinham como objetivo ajudar a cuidar, melhorar, preservar o meio ambiente, educação, cultura entre muitos outros através de programas, projetos, ações eficientes e justas; porém como sempre, a ganância de alguns, os fizeram enxergar as ONGs como fonte de poder e riqueza, e com isso muitas se corromperam. “Hoje” pessoas ainda mais gananciosas começaram a criar institutos, organizações não governamentais visando desde o início lucrar muito, ter boa vida às custas das arrecadações, dos fundos destes órgãos.
Apesar de serem órgãos sem fins lucrativos, gira muito dinheiro pelas ONGs, igrejas e outros, obviamente, que de acordo com diversos fatores ortodoxos e não ortodoxos, algumas são muito mais beneficiadas e recebem muito mais poderes e dinheiro que outras.
Pode não parecer para a maioria das pessoas, mas ONGs assim como muitas igrejas e outros órgãos não governamentais que se dizem sem “fins lucrativos” podem ser muito lucrativas para alguns dos responsáveis quando não para todos. Portanto, assim como pastores, bispos, padres e outros cargos de alto escalão de igrejas, os dirigentes e muitos outros tipos de cargos de ONGs também podem viver muito bem. Alguns ficam ricos e até milionários em tempo relativamente curto.
Devido ao poder e a quantidade de dinheiro que gira em muitas ONGs, houve uma explosão na quantidade de organizações não governamentais nas últimas décadas. Após muitos enxergarem o quão lucrativo são as ONGs, como igrejas evangélicas, a quantidade cresce exponencialmente, de forma relativamente rápida, surgindo uma a “cada esquina”.
Para finalizar, gostaríamos de dizer para os que não sabem, que existem até ONGs que lutam contra corrupção. Espero que esta esteja entre as verdadeiramente sérias e que seus integrantes nunca se corrompam. É muito difícil viver, atuar em meios contaminados e não se contaminar.

Trailer Oficial do filme Mulheres no Poder

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