Como muita coisa, ser inteligente virou moda. Muitos dão uma de inteligente, mas não têm conhecimentos, habilidades mentais e sensoriais mínimas essenciais, não têm sede de conhecimento, curiosidade, não se esforçam, não se dedicam, dentre outros que dão base para serem realmente inteligentes. E pior, não têm um mínimo necessário de sensatez e raciocínio lógico, autoconhecimento; não têm opinião própria, nem imparcialidade, dentre várias outras coisas que ajudam na caracterização de pessoas realmente inteligentes.
Ser inteligente de verdade não é difícil. A grande maioria dos seres humanos é mental e sensorialmente saudável e pode ser verdadeiramente inteligente e sábio, basta querer, buscar e se dedicar. Quanto mais cedo começar mais inteligente e sábio será.
Alguns dos principais limitadores, que nós mesmos somos responsáveis, são: preguiça (consciente e inconsciente); relaxamento mental; falta de dedicação; se escorar / se guiar por mitos, falsos conceitos, falsas verdades, ideias antiquadas, preconceitos e medos; falta de sensatez, de raciocínio lógico, dentre outros. Outro grande limitador é ter vergonha de assumir que não sabe, e ou de aprender com pessoas mais jovens, mais velhas e ou do sexo oposto ou com homossexuais.
Os humanos podem ser inteligentes para várias áreas ou para algumas poucas, ou seja, basicamente, podem saber muito de alguns poucos temas, assuntos, atividades ou saber um pouco de muitos. Para isso, basta querer. Muitas pessoas se limitam e destas, quase todas dizem que só são capazes, só sabem fazer uma ou duas coisas, mas na maioria dos casos subconscientemente têm medo, vergonha e ou preguiça de buscar aprender, estudar e entender novidades. Com isso, acabam perdendo muito, se limitando.
Das muitas pessoas que não são tão habilidosas mentalmente como poderiam, algumas até querem ser mais habilidosas, mas não investem, principalmente tempo, nisso. A grande maioria não busca de verdade ser verdadeiramente inteligente; simplesmente fingem que são para se destacarem social, profissional e comercialmente.
Há pessoas que viajam o mundo e ou lêem um monte de livros e acham que o conhecimento que adquiriram os fazem inteligentes. Cultura é um elemento muito importante para inteligência, porém ser inteligente é muito mais que ter cultura.
Como digo no primeiro de forma mais detalhada, e em outros artigos desta série, ser inteligente é basicamente ter no mínimo boa capacidade cognitiva, de captação, análise, interpretação, compreensão; ter capacidade de discernir e julgar informações, dados, “cenários” / situações; é ser criativo, inventivo, saber gerar novos conhecimentos, ideias e ou teorias baseadas no conhecimento adquirido através de estudos, investigações, análises e outros; e a capacidade de resolver problemas, gerar soluções, e se adaptar a situações nunca antes encontradas.
Em outros artigos desta série daremos algumas dicas para quem quer realmente ampliar o potencial intelectual.
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