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Um espaço com visual e conteúdo jovem

Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

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A arte e ciência dos DJs e a idade, nível de escolaridade e problemas auditivos

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A arte e ciencia dos DJs e a idade nivel de escolaridade e problemas auditivos

Há como pessoas com baixo nível escolar (do 1º. ao 5º. ano), deficientes auditivos (com alto nível de deficiência ou completamente surdos), pessoas na terceira idade e / ou crianças / jovens abaixo de 10 anos de idade aprender, dominarem a arte DJ e tornarem-se DJ bons de verdade?

Sim, porém sendo muito sincero, para não gerar ilusão, quanto a alguns destes, a probabilidade é mínima devido a diversos fatores, analisados abaixo:

Quanto a idade

Por um lado, quanto mais jovem melhor para começar devido algumas habilidades subconscientes, à plasticidade e alguns tipos de facilidades geradas por um cérebro ainda “virgem”. Porém infelizmente, por outro lado, devido à falta de maturidade, bom senso e coerência consciente, devido a facilidade com que os mais jovem se distraem, ou seja, a dificuldade que têm para se concentrar e devidos a alguns mitos, falsos conceitos e ou ideias antiquadas quanto a aprendizado e desenvolvimento de habilidades geradas e ou disseminadas por mídias, professores mal preparados e ou pela “leiguice” dos próprios pais, em média o aprendizado é muito mais lento, pois na maioria dos casos é preciso primeiramente superar estes problemas.
Quanto a terceira idade, em média a maioria tem dificuldades normalmente devido a muitos dos mesmos motivos dos mais jovens, com menos de 10 anos.
Na realidade cada idade tem seus prós, contras, problemas, dificuldades, deficiências e virtudes. São muitas as variáveis pois um jovem abaixo de 10 anos assim com uma pessoa com mais de 70 anos pode dominar / aprender devido a diversas características e fatores, e pessoas entre 20 e 30 anos terem dificuldades e não dominar pelos mesmos motivos.

Quanto ao nível de escolaridade

Em relação ao nível de escolaridade, obviamente que quanto mais baixo, maior a dificuldade em entender algumas técnicas, conceitos, procedimentos e consequentemente maior será o tempo necessário para aprender, desenvolver as habilidades e amadurecer tecnicamente.

Quanto a deficientes auditivos total e parcial

Dependendo do nível da deficiência, é tecnicamente, quase 100% possível aprender e dominar as técnicas ou grande parte delas. Porém deve levar em consideração a possibilidade de consultar um médico especializado para saber se a atividade não irá agravar a deficiência, o que é quase certo, tendo em vista que a atividade força muito os ouvidos e que pessoas auditivamente saudáveis passam a ter problemas auditivos após alguns anos atuando nesta atividade sem cuidar adequadamente desta ferramenta (a audição).
Quanto aos totalmente surdos, apesar de tecnicamente ser possível aprender a sincronizar músicas se guiando pelos graves, não é viável técnica e profissionalmente, pois a atividade DJ requer várias habilidades auditivas fundamentais para se atuar de forma apropriada. Um DJ em sua essência original é um analista e crítico musical que conhece cada música por vários ângulos e níveis de profundidade quanto a sonoridade e estrutura. Uma das mais importantes habilidades de um verdadeiro DJ é saber “manipular” o público através do seu conhecimento musical quanto a sonoridade, estrutura e quanto a mudança de comportamento do mesmo. E isso é praticamente impossível de se fazer se não consegue ouvir e reconhecer a maioria dos elementos da música. Sem esta habilidade, nem mesmo pessoas sem problemas auditivos, que saibam mixar e promover mixagens / transições tecnicamente perfeitas poderiam / deveriam ser classificadas como DJs. Esta habilidade é tão importante que até uma pessoa que não sabe mixar mas sabe analisar a música e o comportamento do público pode ser um bom DJ, pois apesar dos resultados sonoros gerados, a mixagem é apenas um complemento estético. É fato que é melhor dançar / se divertir, ao som / “regência” de DJs que não sabem mixar / fazer transições bonitas, mais sim bem elaboradas, DJs que têm bons repertórios e sabem utilizá-lo para animar os eventos / públicos, do que dançar sob o comando de “DJs” que fazem mixagens / transições perfeitas mas não sabem animar / “manipular” o público.
Infelizmente a mídia sensacionalista e cursos imaturos, sem bom senso nem coerência, disseminam e ou vendem ilusão, e com isso a grande maioria dos aspirantes se frustram ou passam a atuar prematuramente iludidos e sem o preparo adequado.

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