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Um espaço com visual e conteúdo jovem

Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

Este canal tem foco em economia, jogo sujo geral e que caracteriza concorrência desleal e outros temas direta e indiretamente relacionados.

Conhecimento e habilidade versus o certificado

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Certificado nem sempre é sinônimo de qualidade e eficiência.

Não é o certificado que determina o nível de conhecimento e habilidade de um “profissional”.

Cérebro - Conhecimento e habilidade versus o certificado
Em qualquer atividade profissional ou não, de músico, design, DJ, ao advogado, engenheiro, médico, e etc, bons cursos são importantes para maximizar o aprendizado, conhecimento, habilidade, qualidade, eficiência e diminuir o tempo necessário para o amadurecimento técnico profissional dentre vários outros benefícios que proporcionam, mas nem sempre o certificado de um curso é sinônimo de qualidade, eficiência e de que a pessoa realmente está preparada para o mercado. Para um certificado ser sinônimo de qualidade e eficiência, todo o curso tem que ser muito bom, do professor ao conteúdo do material didático; o curso tem que ser sério, transparente e caso / quando necessário, ser rígido; deve exigir muito do aluno e o aluno deve ser dedicado e disciplinado. Tudo isso para que a maior parte dos seus alunos tenha bom aproveitamento e conseqüentemente qualidade técnica, comprovando assim, que seu certificado é sinônimo de qualidade. Muitos certificados não servem para nada, só para dizer que o aluno concluiu / frequentou um curso.
Ao contrário do que muitos imaginam, ouvem e / ou dizem, em muitas atividades o certificado só serve para aumentar ainda mais a prostituição e injustiça comercial. Cursos ruins, com professores despreparados, colocam no mercado profissionais igualmente despreparados, mas com um pedaço de papel (“certificado”) e muitas vezes inconscientemente iludidos, achando que estão aptos a atuar. Há aventureiros e oportunistas que fazem curso, mas não se esforçam e não adquirem o conhecimento mínimo necessário. Muitos estão preocupados apenas com o certificado. Logo em seguida, sem a mínima maturidade profissional, se atiram no mercado.
Deve-se montar um curso, escola ou faculdade com o intuito / a  finalidade, de treinar e condicionar da melhor forma possível cada aluno e buscar conscientizá-lo da importância do conhecimento e habilidades a serem desenvolvidas e / ou aperfeiçoadas / melhoradas no mesmo. Cada interessado em aprender, se formar em uma atividade, deve entrar em um curso pensando em aprender, tirar o máximo dele, e para isso deve se dedicar ao máximo para assim seu certificado representar seu conhecimento e habilidades reais, adquiridos no mesmo.
Mesmo nas atividades que exigem curso superior, onde se é obrigado a ter um certificado para que o indivíduo atue profissionalmente, como por exemplo, médico, dentista e engenheiro, não é um pedaço de papel (certificado / diploma) que diz se um profissional é bom de verdade. A maior parte dos profissionais destas e de muitas outras áreas, não se dedicou / dedicam, e conseqüentemente não são bons de verdade; têm apenas um mínimo de conhecimento, habilidade e maturidade técnica, que muitas vezes ainda não é suficiente para atuar, mas que só por ter um certificado estão no mercado muitas vezes atuando de forma negligente e cometendo erros primários.
Em uma mesma turma formada, podem haver pessoas / ”profissionais” extremamente bem condicionados, com muitos conhecimentos e habilidades devido a sua dedicação e outros que passam no limite mínimo, por falta de esforço e dedicação ou por falta de qualidade e eficiência do curso. Infelizmente devido a diversos fatores, os menos preparados representam a grande maioria de um grupo. Portanto duas pessoas formadas em uma mesma faculdade e turma de uma determinada atividade podem ter o mesmo pedaço de papel (certificado), mas devido ao nível de dedicação, disciplina, poder de assimilação de cada um e da qualidade do ensino / treinamento, podem ter conhecimentos e habilidades bem diferentes. Os que realmente gostam da atividade que se propuseram a estudar, normalmente se dedicam e conseqüentemente adquirem conhecimento muito acima da média. Os que fazem o curso por algum motivo que não seja primeiramente a sua própria satisfação tendem a ter menor desempenho e aproveitamento, normalmente pela falta de dedicação e boa vontade, muitas vezes inconscientemente. O desempenho médio de uma turma, positivo ou negativo depende em grande parte do curso e / ou professor (ou professores). Portanto, o certificado / diploma nem sempre tem relação com conhecimento, habilidade e maturidade técnica. Com isso fica claro que é apenas um pedaço de papel sem muita relevância para muitos em várias atividades onde o que importa, ou deveria realmente importantar, é o preparo e condicionamento do indivíduo.
Em muitas atividades, os maiores culpados pela prostituição comercial são as escolas, cursos e professores que lançam por ano no mercado dezenas, centenas ou até milhares de “profissionais” mal trabalhados, mal treinados, mal condicionados, iludidos, imaturos, com falsos conceitos e vícios “técnicos” negativos, com técnicas ineficientes, sem bom senso, coerência e criatividade. E muitos destes profissionais, consciente ou inconscientemente, atuarão desta forma durante anos, prestando serviços muito inferiores aos que poderiam prestar, até que aprendam e fiquem bons de verdade. Em várias atividades, se o certificado só fosse entregue a quem tem preparo real, mais de 70% não os receberia. Poucos profissionais educadores, instrutores, treinadores e instituições de ensino se preocupam com o condicionamento real do aluno. Certificado / diploma era para ser sinônimo de real competência e aptidão. Mas não é.
Não basta apenas fazer um curso e obter um certificado.
O curso tem que ser bom, e o aluno dedicado.

Vs: 0.8 Pt: 1.0 de 15 (Rg 2008)

 

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Em nosso podcast falaremos sobre inteligência e comportamento, jogo sujo e concorrência desleal, algumas artes, ciências, esportes, sobre economia e outros temas.

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