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Uncreative place

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Um espaço com visual e conteúdo jovem

Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

Este canal tem foco em economia, jogo sujo geral e que caracteriza concorrência desleal e outros temas direta e indiretamente relacionados.

Efeitos / processadores de áudio para DJs

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Através destes equipamentos, os DJs e/ou produtores dão toques pessoais as músicas, com samplers, loops, ecos, reverse, filtros, sintetizadores e vários outros. O seu uso era mais restrito a produção, mas acabou ganhando as pistas em performances /”malabarismos sonoros” ao vivo pelas mãos de DJs mais dinâmicos, audaciosos e criativos. Hoje muitos modelos são projetados especialmente para DJs, permitindo assim que muitos profissionais acrescentem de forma confortável, precisa e rápida, efeitos sonoros ao vivo e dêem um novo tempero às músicas, principalmente naquelas que já estão ficando cansadas, perdendo o foco. DJs não tradicionais acham que recursos e efeitos nunca são demais para animar a “noite”, festas e eventos. O uso criativo de efeitos e performances nas músicas em momentos e doses certas / adequadas dão outro brilho as músicas e aos eventos, porém em excesso e / ou se utilizados de maneira inadequada, podem estragar as músicas e ou torná-las cansativas.
Os softwares de mixagem profissionais para DJs, vários modelos de CD / MP3 players e diversos Mixers, de médio ou grande porte incluem alguns ou muitos efeitos embutidos. Em comparação com a quantidade de fabricantes de outros equipamentos para DJs como CD / MP3 Players e Mixers, ainda são poucos os que disponibilizam efeitos direcionados /específicos para DJs. Em destaque estão a Pioneer, Korg, Behringer, Gemini, Roland e Akai.
Muitos efeitos existentes nos equipamentos são comuns entre modelos de diferentes fabricantes, porém cada um tem suas particularidades. Poderá encontrar em um modelo o mesmo efeito, inclusive com o mesmo nome, que em outro equipamento, mas que soa diferente, podendo ser melhor ou pior e mais ou menos expressivo. Também poderá encontrar um mesmo efeito, mas com nome diferente. Como deu para perceber, o mundo DJ não tem muito padrão.
Muitos dos efeitos digitais existentes nos equipamentos e que são de fácil utilização e ou aplicação foram inspirados em efeitos e performances que eram gerados em equipamentos convencionais (toca-discos e mixers), de forma “artesanal”. Alguns destes efeitos e performances são mais complexos, de pouca e / ou nenhuma praticidade, só se permitindo aplicar um em cada música e em apenas parte da mesma. A maioria exigia muito mais habilidade, dinâmica e criatividade dos DJs. Por exigir mais, somente alguns poucos DJs sabem ou são especializados neste tipo de efeitos e performances “artesanais”, ou seja, sem uso de equipamentos digitais específicos.
Dos efeitos básicos encontradas em alguns equipamentos digitais o Zip / Break, Trans (Transform) e o Pan são relativamente os mais fáceis. No Mixer o Trans pode ser feito na chave de mudança de canal, mas gera um grande desgaste tendo em vista que esta chave não foi feita para esta finalidade, ou no crossfader, mais adequado por ser de mais “fácil” reposição. Há uma pequena diferença na sonoridade entre fazer no crossfader e na chave de canal. Ambos são usados, dependendo de alguns fatores.  O Pan pode ser feito no controle de balanço do mixer. O Jet / Flanger e o Delay / Echo são alguns dos mais complicados para muitos DJs menos experientes e ou menos habilidosos. Outros efeitos que também vieram da era vinil / toca-discos são o Reverso, Back to back (“loops”) e Backspin.
Como foi falado acima, vale reforçar que além de serem mais difíceis e de necessitarem de mais habilidade, dedicação e disciplina, alguns efeitos geram grande desgaste nos equipamentos, por serem aplicados em controles que não foram desenvolvidos para aquela função e que conseqüentemente não têm a resistência necessária / adequada. Após perceberem as necessidades dos DJs mais arrojados, alguns fabricantes desenvolveram mixers mais resistentes e até específicos para performances, outros criaram os equipamentos de efeito digitais em questão neste material. Para efeito de curiosidade, alguns efeitos e performances surgiram de deficiências dos Vinis / Toca-discos, ou seja, defeitos que viraram efeitos, recursos e /ou  virtudes na cabeça de DJs criativos.
Alguns poucos efeitos ainda são melhores, mais bonitos, sonoramente falando, quando feitos de forma tradicional, mas a tecnologia digital oferece uma gama muito maior de recursos e possibilidades que se utilizada de forma adequada e criativa supera em dezenas de vezes as técnicas tradicionais. Além disso, a indústria vem adicionando novos efeitos / recursos e corrigindo e aperfeiçoando rapidamente as deficiências nos novos equipamentos, tornando os efeitos digitais cada vez mais parecidos com os tradicionais analógicos. Quem possuir ou desenvolver as habilidades necessárias poderá usar / mesclar técnicas e recursos tradicionais com digitais. Além de oferecerem inúmeras possibilidades e serem mais práticos e confortáveis, os equipamentos / máquinas de efeitos digitais descansam os controles / botões dos equipamentos convencionais, minimizando o custo com manutenção (se usados de forma correta).
Infelizmente muitos, principalmente iniciantes, usam efeitos digitais e algumas performances básicas para disfarçar, maquiar a falta de habilidade e preparo auditivo, mental, ou simplesmente por pura comodidade e preguiça mental, substituindo ou dificultando o desenvolvimento de suas reais habilidades. Os efeitos digitais vieram para ampliar as possibilidades e não simplesmente para facilitar e gerar preguiça mental.

As ilustrações deste módulo, assim como algumas outras deste material são de modelos fictícios e conceituais, apenas ilustrativos.

Este documento fazia parte do material didático do curso de DJ do instrutor Wagner J. Pereira. Por não ser o segredo para se tornar um DJ bom de verdade, ficará disponível em nosso site para todos.

Vs: 1.0 (Ed 2009) Pt: 07 de 08 (Rg 2009)

 

 

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Em nosso podcast falaremos sobre inteligência e comportamento, jogo sujo e concorrência desleal, algumas artes, ciências, esportes, sobre economia e outros temas.

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