Estar na mídia (ser famoso) nem sempre é sinônimo de ser bom
Ser famoso / estar na mídia não é sinônimo de ser verdadeiramente bom. Alguns são muito bons, mas muitos fatores e fatos dificultam e até mesmo impedem de se tornarem famosos. Na realidade, infelizmente a maioria dos realmente bons não são famosos enquanto muitos aventureiros oportunistas despreparados são famosos e renomados devido a jogo sujo, propaganda enganosa; por ser garganta, saber se vender mesmo sem ter o preparo, conhecimento e habilidades adequadas para atuar comercialmente; devido a formação de grupinhos, panelinhas de pessoas igualmente despreparadas; devido a politicagens, troca de favores, favorecimentos, apadrinhamentos e moedas de troca não convencionais (sexo, drogas, presentes e etc.) e outros métodos não ortodoxos. Na maioria dos casos as pessoas realmente inteligentes e bem preparadas perdem a oportunidade de serem famosas por viverem ampliando seus conhecimentos e habilidades, por acharem que ainda não estão realmente prontas; outras por esquecerem de se divulgar e ou não saberem como fazer isso, enquanto aventureiros e ou oportunistas, normalmente marqueteiros sem preparo real, se destacam facilmente mesmo sem ter os estudos, conhecimentos e habilidades necessárias. Estes normalmente se tornam renomados contando apenas com jogadas não ortodoxas como troca de favores, tráfico de influência, publicidades enganosas, dentre outros, e ou contando com a sorte.
O que propicia quem realmente é bom a não ser famoso, e aventureiros oportunistas despreparados a serem famosos é a falta de maturidade geral de todo um mercado. Como exemplo, o universo dos DJ, onde provavelmente devido a ser reativamente novo, a grande maioria dos empresários, promoters, jornalistas, mídias, agenciadores, bookers, managers e muitos dos próprios DJs são técnica e profissionalmente imaturos, despreparados, não tem bom senso, coerência; se escoram, geram e ou disseminam mentiras, falsos conceitos, ideias antiquadas, preconceitos, e outros fatos que facilitam a entrada, permanência e o destaque de aventureiros oportunistas despreparados no mercado, e em contra partida dificultam pessoas realmente inteligentes, bem preparadas a entrarem e se destacarem, obterem o merecido reconhecimento.
A fama, o ser bom, ter qualidade e eficiência, são muito relativos. Dependem de muitos fatores positivos e negativos, alguns em comum, outros distintos, e outros opostos. Em outras palavras, nem sempre ser bom, ter qualidade, eficiência e preparo andam juntos com a fama, com o estar na mídia. Fatos mostram que na maioria dos casos andam separados, pois, nem tudo que é realmente bom, é eficiente, tem qualidade e é famoso ou está na mídia, assim como nem tudo que é famoso, que está na mídia, é realmente bom.
A maioria pensa / se preocupa em ser “grande” / famoso / renomado e ganhar muito dinheiro rápido mas pouquíssimos se preocupam em primeiro ser realmente bom, estar preparado e ter diferencial.
Muitos produtos, profissionais e serviços que têm fama, nome, tradição e são estruturalmente grandes, são considerados “bons” por alguns e por algumas mídias, mas não têm qualidade / eficiência real. E este fato ocorre devido a troca de favores, politicagens e outros.
Quem tem maior possibilidade de ganhar, de se destacar, é quem se dedica mais, se prepara melhor e sabe se vender. Porém ser bom, devido a concorrência suja não é sucesso garantido. Como já dissemos, é preciso também saber se vender.
Obviamente que em um duelo de titãs, os que tiverem grande preparo terão as mesmas condições técnicas. As possibilidades são de 50% e com isso, a vitória será uma incógnita até que termine o duelo. Neste caso a sorte também poderá ser um fator. Perder nunca é bom, mas antes perder para uma pessoa igualmente dedicada e preparada do que para aventureiros oportunistas despreparados, sem ter uma oportunidade, uma chance para lutar e mostrar seu potencial.