Dicas, cursos, tutoriais, artigos, análises e críticas
Siga-nos

Uncreative place

www.uncreativeplace.com.br

Um espaço com visual e conteúdo jovem

Após alguns anos escrevendo como colaboradora para alguns blogs, Bianca Caroline, uma jovem estudante apaixonada por livros, filmes, séries, músicas e várias outras artes, resolveu criar seu próprio espaço na grande rede e em Agosto de 2016 começou a disponibilizar artigos, análises, críticas e indicações de arte em geral.

Este canal tem foco em economia, jogo sujo geral e que caracteriza concorrência desleal e outros temas direta e indiretamente relacionados.

Falsos conceitos e preconceito quanto a equipamentos para DJs

Read in 6.6 mintues

Falsos conceitos e preconceitos quanto a marcas, modelos, tipos, recursos, funções e facilidades de produtos, equipamentos e tecnologias para DJs

A maioria dos DJs iniciantes e profissionais veteranos, por falta de visão, conhecimento, informações, falta de bom senso, coerência e ou devido a se escorarem em falsos conceitos, entre outros, têm preconceito quanto a algumas tecnologias, modelos, tipos, recursos e ou marcas de produtos clássicos e modernos. Muitos acham que só serão bons se tiverem o “melhor” / mais caro produto, equipamentos e ou softwares / programas, porém quando o profissional é realmente bom mental e sensorialmente habilidoso, ele se adapta rapidamente e é capaz de se sair bem em qualquer equipamento com os mínimos recursos e funções necessários para um DJ discotecar / “tocar”, desde os mais simples, ao mais sofisticado, pois mais importante que o equipamento é o conhecimento, as habilidades mentais, sensoriais e físicas; a cultura musical, repertório / set; poder / habilidade de administração quanto ao controle / manipulação de pista / público; criatividade; técnica, dentre outros. Quase no fim do grau de importância, estão os equipamentos.
Em uma analogia, o DJ é como um motorista. Quando se sabe dirigir bem de verdade, o motorista se adapta facilmente a qualquer carro, por pior ou mais sofisticado que ele seja, e sabe tirar o melhor do que tem à mão. Mas quando não se é bom de verdade, não importa a marca, modelo ou tecnologia, que terá dificuldades em se adaptar, até que realmente seja realmente bom. Isso não significa que o equipamento não seja importante nem que deve usar equipamentos de baixíssima qualidade, e sim que deve ter ou começar com um equipamento de acordo com seu bolso e necessidades.
Se estiver começando, quiser ter o melhor, e não tiver como (economicamente falando), não se preocupe. Pode começar com o mais simples, e se você se dedicar e tornar-se bom de verdade, com absoluta certeza, só não terá os produtos / equipamentos tops se não quiser, pois ficando bom e tendo preparo mental real (conhecimento e habilidades), dinheiro para comprar será consequência. Foi com equipamentos básicos, com poucos recursos e até usados, muitas vezes emprestados, que muitos dos grandes profissionais do mundo começaram, principalmente muitos brasileiros – apesar de vários se “esquecerem” disso.
Igualmente a um motorista, iniciar com equipamento mais simples também tem suas vantagens em relação a um equipamento muito moderno / sofisticado, com vários recursos, funções e tecnologias. A principal vantagem é o fato de exigir mais do profissional permitindo que ele adquira muito mais habilidades, principalmente as essenciais, da base da arte e ciência DJ, o que entre outras coisas, facilita e permite se adaptar mais rapidamente a qualquer equipamento, seja ele básico ou moderno e em pouco tempo tirar o máximo dele, tornando um profissional versátil quanto a equipamentos tecnologias e mídias. Utilizar equipamentos mais básicos / simples, ou mesmo, equipamentos sofisticados mas de forma tradicional / “básica”, ou seja, sem auxílio de recursos e facilidades tecnológicas, também maximizará sua precisão, reflexos (percepção e reação), criatividade, desenvolvimento de técnicas próprias, dentre vários outros benefícios. Excesso de recursos e ou tecnologia é prejudicial para a maioria dos aspirantes / iniciantes que as utiliza de forma inadequada, se escorando quase que completamente nas facilidades geradas pelos recursos e tecnologias, o que acaba  gerando preguiça mental e retardando expressivamente o desenvolvimento e ou aperfeiçoamento de várias habilidades mentais e sensoriais fundamentais, base da arte e ciência dos verdadeiros DJs. Consequentemente, retarda  também o crescimento e amadurecimento técnico, cultural e profissional, retardando também significativamente sua entrada no mercado como um profissional bem preparado, bem condicionado e de qualidade. O fato de ter começado com equipamentos humildes e mais simples na realidade deveria ser motivo de orgulho para muitos profissionais que começaram há muito tempo quando não tinham as tecnologias de hoje em dia, e justamente por isso são melhores que a maioria dos profissionais que só sabem trabalhar se houverem facilidades tecnológicas, muitas vezes para cobrir sua falta de preparo e reais habilidades.

djs_vinil_cd_pendrive_memoria

Na maioria dos casos os profissionais bons de verdade conseguem se sair bem / com facilidade nos obstáculos e situações difíceis, com equipamentos básicos ou modernos, justamente por terem aprendido ou utilizado durante algum tempo equipamentos mais simples que exigiam mais da máquina humana. E isso vale para muitas profissões. Profissionais que aprenderam com equipamentos mais básicos sabem e ou têm habilidades e poder de tirar muito mais dos equipamentos modernos com vários recursos do que os que aprenderam somente usando estes recursos. Portanto, lembre-se que um DJ com equipamento simples / básico pode ser tão bom ou até muito melhor do que um que utiliza super equipamentos. Tire o melhor que cada equipamento tem a oferecer por mais simples que ele seja. Isso sim é que é ser bom de verdade.

As ferramentas mais importantes para a maioria das profissões são o cérebro e os sentidos. Para DJs, músicos e produtores, além do cérebro, o ouvido / audição é o sentido / ferramenta principal. Conhecer bem a matéria prima, os sons / elementos e a música tecnicamente; ser habilidoso, ter cultura, ouvidos  e cérebro bem condicionado, ser inteligente e criativo, sem dúvida são os fatores de maior importância. Como disse acima e repito, não é que o equipamento não seja importante; claro que se o e equipamento for bom e se somar a isso tudo, com certeza o resultado final será maravilhoso. O que realmente quero dizer é que não adianta ter os melhores equipamentos se não for realmente habilidoso, bom de verdade.
Quando um DJ é bom de verdade, sabe trabalhar, agradar, “controlar / manipular” seu público, desde que a música e a qualidade do som esteja boa, ao contrário do que muitos pensam, para eles pouco importa se está tocando com CD, vinil, computador ou outro sistema / tecnologia qualquer.  Alguns DJs mentalmente limitados, preconceituosos e pessoas sem conhecimento real e apenas  por ouvir de outros igualmente mal preparados e com falsos conceitos, pensam que DJ é só quem toca com alguns tipos de equipamentos e ou tecnologias. Como sempre digo  no site, ser bom é dominar seu estilo e saber agradar seu público. Um DJ realmente bom sabe tocar ou se adapta rapidamente a praticamente qualquer equipamento, mídia ou tecnologia.
Para finalizar gostaria de dizer que o principal objetivo deste material é minimizar, quem sabe até acabar, com preconceitos quanto a recursos, tecnologias e modelos de equipamentos, pois muitos dos que estão iniciando, muitas vezes não querem ou não tem como comprar um equipamento top, e devidos a mitos e falsos conceitos acham que só serão bons de verdade se tiverem um super equipamento. Como já foi mostrado, muitas vezes o mais simples é o melhor. Ser bom não depende do equipamento, e sim é relativo a diversos fatores apresentados acima – da dedicação e disciplina, e no caso do DJ, do amor pela música e arte de discotecar.

Vs.: 1.0(2009)

 

Siga-nos


Em nosso podcast falaremos sobre inteligência e comportamento, jogo sujo e concorrência desleal, algumas artes, ciências, esportes, sobre economia e outros temas.

Este canal está sendo reestruturado e tem foco em temas ligados à inteligência, arte, ciência, tecnologia, comportamento e outros.