A real qualidade sonora do CD e MP3 em relação ao vinil e os mitos e ideias antiquadas
Apesar de os mitos, falsos conceitos e ideias antiquadas disseminadas por muitos em mídias impressas, na internet (sites, blogs e fóruns) e outros ao longo das últimas décadas, e da crença de muitos, inclusive profissionais renomados que não têm bom senso, coerência, raciocínio lógico e real maturidade técnica, o CD surgiu para superar as limitações do vinil. Apesar de suas deficiências / características naturais, pois nada é perfeito para todos, conseguiu com êxito, só que foi mal interpretado no universo DJ durante mais de uma década e com isso surgiram vários falsos conceitos, mitos e alguns anos mais tarde ideias antiquadas que se proliferam até hoje, inclusive incentivado por muitos profissionais renomados, com visão unidirecional, partidária / parcial, sem conhecimento técnico, bom senso, coerência e ou sem maturidade técnica e profissional. O mesmo ocorre quanto a áudio compactado como o MP3. Na realidade todos têm suas virtudes, deficiências e limitações, nenhum é perfeito. Porém hoje, com processadores de uso geral e os específicos para processamento de áudio de alto desempenho e qualidade, e principalmente devido as possibilidades tecnológicas existentes quanto aos processadores e softwares, é possível se ter qualidade muito maior que as encontradas nos melhores equipamentos – mas não adianta, pois os ouvidos humanos também têm seus limites e não captam os benefícios proporcionados pelas novas tecnologias, desperdiçando assim, recursos desnecessários. Exageros quanto a qualidade sonora acima da percepção humana só são necessários em estúdios, onde a matéria prima (som) é manipulada e dependendo do tipo de manipulação gera-se perdas. Ter qualidade acima da audição humana em estúdios de gravação e produção minimiza a possibilidade de perda na qualidade perceptível aos nossos ouvidos no produto final.
Vinil X MP3: Verdades e mentiras / falsos conceitos
Quanto aos mitos, falsos conceitos, verdades e mentiras que giram em torno do MP3 e do vinil, para comprovar a qualidade do MP3 em relação ao vinil de forma adequada, é possível gravar / “converter” músicas do vinil para MP3 e se obter auditivamente praticamente a mesma sonoridade, mas não é possível gravar músicas originalmente masterizadas em MP3 com alta qualidade, em um vinil tradicional com as atuais rotações (33/45) devido às limitações da tecnologia dos vinis e dos toca-discos, sem perder algumas frequências, principalmente as mais agudas, ou seja, sem perder parte do brilho de alguns instrumentos e sem o acréscimo de frequências não programadas / ”não desejadas”. Gravar um vinil em CD e MP3 com boa qualidade, e reproduzir ambos em um bom equipamento é outro bom teste para mostrar que o vinil não é o mocinho que muitos defendem e que o CD e MP3 não são os vilões que muitos pregam / creem.
Saiba ou lembre-se, que muitos mitos e falsos conceitos surgiram quando as placas de sons, equipamentos, softwares, processadores, algoritmos, mesmo profissionais, eram várias vezes inferiores aos de hoje. Com isso, na maioria das vezes a culpa da falta de qualidade da música estava no sistema de captura / gravação e / ou reprodução. Outra parte da culpa ficava por conta da falta de conhecimento e / ou experiência de quem capturava / gravava e / ou convertia. A mídia é a que tem menos culpa, principalmente hoje em dia, pois temos bons equipamentos e softwares, mas infelizmente também temos produtos ruins. Portanto com isso, podemos dizer que a culpa hoje pode estar em produtos de baixa qualidade e / ou em quem configura, captura / grava, converte e / ou reproduz.
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