Acabando com o mito da grande diferença de qualidade entre o vinil, CD e MP3 no universo DJ
Como acabar com o mito da grande diferença de qualidade entre as diferentes tecnologias / meios de armazenamento e reproduções digitais (CD e áudio compactado como MP3) e analógicas (vinil / toca-discos)
Não é do meu feitio / estilo, mas vou dar uma de caçador de mitos, só que quanto ao universo DJ, melhor dizendo, vou mostrar uma das poucas formas para acabar com um dos piores mitos ligados a arte e ciência DJ. Muitos DJs, inclusive renomados, acreditam convictamente, sem ter promovido testes bem dirigidos / coordenados e ou análises sérias de forma correta e imparcial, que o áudio compactado como o MP3 é “muito” / perceptivelmente inferior ao CD, que por sua vez é e perceptivelmente inferior ao vinil, e que a diferença sonora quanto à qualidade é muito perceptível. No entanto é fácil mostrar que estes na realidade não percebem realmente esta diferença, e só repetem o que ouviram falar e / ou por se guiarem por ideia antiquada. Porém só seria viável mostrar isso em um evento público, ao vivo, onde vários DJs voluntários renomados, bons ou não, que acreditam e dizem perceber facilmente a diferença, participassem ao mesmo tempo e com registro em áudio e vídeo onde, para eliminar este mito, seriam aplicados alguns testes bem dirigidos e coordenados, com um júri e auditoria, onde todos os DJs participantes votariam em tempo real. Os resultados mostrariam a verdade e acabariam com esta discussão boba de uma vez por todas. Os testes seriam feitos em vários equipamentos, mídias, tecnologias, configurações e com várias músicas estratégicas para confundir os participantes. Enquanto isso não ocorre, o site está aberto para suas opiniões nos comentários. Lembrando que em se tratando do universo DJ, assim como em muitos outros assuntos, tanto o MP3, quanto o CD e o vinil têm seus prós, contras, virtudes e deficiências, porém a maioria das informações encontradas na internet são exageros, ideias antiquadas e mitos, fáceis de serem desvendadas. O objetivo deste artigo não é minimizar as antigas tecnologias e defender o MP3; mas a verdade é que cada um tem suas limitações, foi / é top e reinou / reina na sua época, de acordo com o que a tecnologia tinha / tem a oferecer. Fatos consistentes comprovam que em quase todas as áreas / atividades as novas tecnologias depois de aperfeiçoadas superam em muito as anteriores. Assim como as primeiras versões do conceito vinil / toca-discos tinham muito mais limitações e deficiências que foram melhoradas / aperfeiçoadas, e grande parte das deficiências e limitações corrigidas, até se chegar aos últimos modelos lançados, o mesmo ocorreu com o áudio digital e com o áudio digital compactado, como MP3 e seus players (físicos e virtuais (softwares)), que durante anos foram aperfeiçoados e hoje superam em muitos os primeiros modelos / versões, que consquentemente supera em muitos quesitos e fatores o vinil/toca-discos.
Para desvendar mitos e afirmar tecnicamente (de forma lógica, racional e fundamentada) o que é verdade, falso conceito ou ideia antiquada quanto à qualidade sonora das mídias, tecnologias e vários outros assuntos, é necessário bom senso, coerência, maturidade técnica, raciocínio lógico, inteligência, imparcialidade e outros. Caso ocorra um teste / estudo para desvendar os mitos quanto a qualidade sonora de mídias de armazenamento / tecnologias, para os participantes não se queimarem por falta de conhecimento real sobre o assunto, sugiro que promova antes algumas pesquisas / estudos mais profundos para servir como base, em nosso site, em outros nacionais e internacionais e em livros, revistas e manuais sobre vários assuntos ligados a qualidade sonora, MP3, Vinil e CD. Além disso, faça alguns testes próprios, sempre com bom senso, coerência, maturidade e imparcialidade. Para iniciar os estudos veja abaixo, em complementos, alguns fatores que poderão ajudar.
Alguns fatores que geram baixa qualidade sonora no MP3 e consequentemente os mitos de que tem qualidade baixa se comparado a outras tecnologias anteriores
Diversos fatores como a captura, manipulação incorreta das tecnologias / mídias, falta de conhecimento quanto à tecnologia de áudio digital compactado (MP3, WMA e outros), uso / manipulação / configuração incorreta dos softwares de captura e / ou de reprodução; uso de softwares e / ou equipamentos / placas de som (soundcard) com DSP, algoritmos, codecs (ADC/DAC) de manipulação e renderização de áudio ruins, de baixa qualidade; uso incorreto da porta de comunicação (USB), aterramentos inadequados (quando necessário); computador com processador e memória abaixo do ideal, dentre outros, podem gerar baixa qualidade sonora principalmente quando se usa recursos avançados como efeitos e “filtros” que evitam a distorção do som / tom (“master tempo / keylock”), que normalmente exigem um processador mais potente. Infelizmente, muitas vezes injustamente, a falta de qualidade é atribuída ao áudio compactado, principalmente por DJs renomados, porém sem maturidade técnica, sem conhecimento real do assunto, que cometem alguns dos erros acima, e acabam gerando, disseminando e ou aumentando mitos e falsos conceitos sobre o assunto. Veja mais sobre este e outros assunto em nosso site.
Complemento
Neste artigo objetivamos e estamos mostrando talvez a “única” forma de acabar com o falso conceito de que a qualidade sonora do vinil / toca-discos é muito melhor que o CD e que o MP3, de forma racional, com bom senso e coerência, para que não dê mais margem a controvérsias. Se quer saber mais sobre estes meios de armazenamento de música quanto a qualidade recomendamos que leia toda a série “MP3 para DJs em nosso site”
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2 comentários para Acabando com o mito da grande diferença de qualidade entre o vinil, CD e MP3 no universo DJ