A insensatez pode ser “consciente”, intencional, de propósito, mas apenas de forma figurada, pois, na realidade não existe insensatez consciente. Os sentidos dos termos se conflitam. Em outras palavras, se é insensato, não pode ser consciente, intencional.
Quando pessoas cometem atos insensatos de forma consciente, na realidade não passa de malandragem, malícia (falta de vergonha na cara); falta de conhecimento, fundamentos ou por burrice. A insensatez é basicamente subconscientemente, por inocência, ingenuidade, falta de bom senso, ou por algum tipo de deficiência mental.
Em pessoas normais, sem distúrbios mentais direto ou indiretamente relacionados, bom senso e sensatez têm forte relação com raciocínio lógico e nível de maturidade, e ambos dependem do meio e forma que somos criados, direcionados pelos pais, professores, “escolas”; do tipo, teor e qualidade dos conhecimentos adquiridos, e outros, ao longo principalmente de nossa infância, pré-adolescência e adolescência – períodos em que são desenvolvidas grande parte de nossas principais habilidades, inclusive a sensatez.