Apesar de existirem algumas controvérsias, de alguns defenderem o conceito de uma inteligência única e outros de alguns tipos de inteligências, no geral, dentre outros, ser inteligente é basicamente ter capacidade de aprender, captar, processar, analisar, interpretar, compreender, discernir e julgar informações, dados, situações, “cenários”; reconhecer padrões; gerar novos conhecimentos, ideias e ou teorias baseadas no conhecimento adquirido através de estudos, investigações, pesquisas, testes e análises. Ser inteligente é ser capaz de se adaptar a diferentes situações, mecanismos, processos, procedimentos, tecnologias, conceitos; de gerar soluções, resolver problemas que não conhecia, nunca antes encontrados, dentro de uma ou mais atividades / temas.
Portanto, ser inteligente é basicamente ser habilidoso mental, sensorial e fisicamente; é saber ler, analisar, avaliar informações, dados; interpretar problemas, cenários, situações e gerar novas ideias e soluções. Ser inteligente, ter relativo grande potencial intelectual é ser criativo, inventivo; saber tomar decisões, ter opinião própria e saber usar seus conhecimentos e habilidades da forma mais eficiente possível.
Normalmente, entre outras características, pessoas mais inteligentes são curiosas, tem insaciável fome e sede por conhecimento dentro de um ou mais temas / assuntos e ou atividades.
As verdadeiramente inteligentes são relativamente mais analíticas, sistemáticas, metódicas, racionais, sensatas, lógicas, imparciais, sagazes, perspicazes, têm relativa facilidade em compreender e aprender quase qualquer coisa quando querem, e têm uma margem de acerto muito maior que a grande maioria em tudo que se propõe a fazer.
Neste documento e em muitos outros da série sobre inteligência e desenvolvimento de habilidades, não estamos falando de inteligência a nível de gênio, dons especiais, talentos acima do normal, e sim da inteligência que todas as pessoas normais, sem nenhum distúrbio cerebral, desordem/transtorno cognitivo / de aprendizagem, podem ter. Mas infelizmente a grande maioria não trabalha / molda devido a não saber, não ser adequadamente direcionada e ou devido a se escorar em mitos, falsos conceitos e ideias ultrapassadas, principalmente relacionadas à inteligência, dom, talento, a estudo, análise e a aprendizado e desenvolvimento de habilidades.
Não é fácil, mas também não é tão difícil ser inteligente. Na maioria dos casos depende do querer, começar a trabalhar, se dedicar, investir principalmente tempo.
Conhecendo alguns conceitos, processos, procedimentos cerebrais, mentais, sensoriais, emocionais, cognitivos, dentre outros, tudo fica relativamente muito mais fácil em se tratando de se tornar inteligente, ampliar o potencial intelectual (inteligência).
Já que está aqui, deve começar lendo com atenção alguns de nossos materiais sobre este tema, e da mesma forma, ou seja, com foco, dar continuidade lendo bons artigos e matérias de boas revistas; assistindo bons filmes, principalmente bons documentários e também lendo alguns bons livros sobre inteligência, aprendizado, treinamento, desenvolvimento de habilidades e de outros temas direta e indiretamente ligados a estes. Assim entenderá um pouco sobre como funcionam suas principais ferramentas de captação e processamento/análise de informações, o computador e sensores humanos, ou seja, o cérebro e os sentidos. Com isso terá mais facilidade em programar / reprogramar seu cérebro; criar novos algoritmos mentais ou alterar os já existentes, caso julgue necessário.
Em outras palavras, terá mais facilidade em compreender seus “softwares / programas e manipulá-los” para corrigir falhas, deficiências e ampliar ainda mais seu potencial mental e sensorial geral.
Pode parecer óbvio para alguns, mas a maioria não percebe que inteligência, como muitas outras coisas, não é absoluta. Na prática, todos (sem problemas / deficiências / distúrbios cerebrais; transtorno de aprendizagem) somos inteligentes. A diferença de uma pessoa para outra está, dentre outros, na quantidade e qualidade dos conhecimentos e das habilidades (mentais, sensoriais e físicas); no nível de sabedoria, maturidade, sensatez e de raciocínio lógico que cada um construiu ao longo de sua vida.
Portanto, o potencial intelectual de cada um é relativo a dedicação e diversos outros fatores. Como dito acima é relativo a quantidade e qualidade das informações em que teve acesso e que servem de base para sua inteligência, ao nível de maturidade, sensatez e vários outros citados em todo nosso material que faz parte desta série.
A grande maioria pode ser muito mais inteligente do que é. Para isso, deve começar por conhecer, saber mais sobre cérebro, inteligência, QI, QE, dom, talento, sabedoria, criatividade, aprendizado e desenvolvimento de habilidades mentais, sensoriais e físicas. Além disso entre outras coisas, deve evitar preguiça, se escorar em mitos, falsos conceitos, falsas verdades e ideias ultrapassadas; deve evitar conhecimento superficial, fragmentado que leva a tirar conclusões erradas; evitar senso comum, ser Maria vai com as outras e buscar ampliar seus conhecimentos e habilidades, buscando ser o mais sensato, racional e lógico possível.