Na maioria dos casos, quanto menor o nível intelectual das pessoas, consciente ou subconscientemente, maior a tentativa de compensar sua falta de habilidade, mas não buscando serem mais cultas, inteligentes, habilidosas, e sim, usando coisas relativamente fúteis, para de alguma forma mostrar / parecer ser melhor, e até mesmo parecer ser inteligente.
Muitos verdadeiramente inteligentes também podem comprar produtos da moda, mas a grande maioria não se liga em modismo, dando preferência a funcionalidade e conforto. Pessoas realmente inteligentes vivem com o cérebro tão ocupado pensando em tantas coisas, e seu volume de processamento mental é tão grande que na maioria dos casos não sobra tempo para pensar, se preocupar com futilidades.
Não é que pessoas inteligentes não andem arrumadas, bem vestidas, não sejam charmosas, elegantes e ou não tenham bom gosto; muitos também se vestem bem e usam bons produtos, roupas e acessórios de qualidade; agora vestir-se bem, ter bom gosto, melhor dizendo, viver bem, nem sempre tem a ver com usar coisas caras, mas sim, que preferem coisas mais funcionais, inteligentes. Muitos buscam unir o útil ao agradável; manter um equilíbrio, porém sempre priorizando o lado eficiente, funcional, mais que a beleza. Obviamente que se puder ser eficiente, inteligente, prático, funcional, bom e bonito, melhor!
Tem muito rico inteligente e outros não tão inteligentes, que se vestem mal – super mal – e outros que se vestem super bem. Nem sempre quem se veste mal é por pão-durismo, mas sim por não se ligar. Em outras palavras, inteligentes ou não, é possível ver alguns dos homens e mulheres mais ricos do mundo com roupas caríssimas, mas que não combinam com seus corpos, personalidades, dinâmicas e ou com o momento situação, enquanto se vê facilmente pessoas não tão inteligentes e ricas muito bem vestidas.
Infelizmente a maioria dos brasileiros, em alguns estados, cidades mais que em outros, julgam, classificam outras pessoas pelo que usam, vestem e até pelo sotaque, forma de falar e não pelo seu potencial intelectual, sua inteligência.
Enfim, inteligência não tem a ver com modismos, produtos caros ou baratos; por isso a frase “quem vê cara não vê coração” pode ser dita “quem vê cara não vê potencial intelectual”.
Pessoas que classificam, julgam sem de fato conhecer, buscar ouvir e analisar outras, considerando apenas o que vestem, usam, o modo como falam, não são muito inteligentes.
O ideal é que nunca se subestime outro ser humano por estar mal vestido, por ser do interior, por falar diferente, ter outra religião, ser de outra raça, enfim, por motivo algum, pois ele pode ser muito mais inteligente e culto que você ou que pessoas que andam super arrumadas, com marcas caras, que falam relativamente bem, e com sotaque que aparenta ser culto.
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