Gerar e ou disseminar preconceitos em muitos casos são práticas de concorrência desleal, principalmente quando relacionados à técnica, especialidade profissional, tipo e ou categoria de produto ou serviço. Esta prática pode ser feita utilizando mídias convencionais (revistas, jornais, TVs) através de artigos, matérias e ou reportagens tendenciosas compradas, corrompendo colunistas. Mas com a popularização da internet, especialmente das redes sociais, ficou muito fácil e comum gerar e ou disseminar preconceitos. Boatos, mentiras, falsos conceitos, falsas verdades, se propagam, disseminam extremamente rápido nas submídias da internet. Pessoas, normalmente “compradas” ou contratadas, utilizando perfis falsos, fakes, difamam produtos, serviços, especialidades profissionais; geram e ou liberam, disseminam mitos, boatos e mentiras, especialmente em redes sociais, fóruns e outros e infelizmente a grande maioria dos usuários ingenuamente, inclusive muitos que se acham espertos, são induzidos, manipulados a disseminarem estes mitos, boatos, mentiras que se propagam muito rapidamente, praticamente a velocidade da luz, e se tornam falsas verdades. Muitos, de forma direta ou indireta, geram preconceitos.
Para se ter uma ideia, muitas atividades profissionais como direito, medicina e as artísticas, contém preconceitos quanto a algumas especialidades que foram gerados devido a difamação, mitos, falsos conceitos, falsas verdades, ideias antiquadas e outros.
Apesar de difícil, é possível combater, se livrar, se defender destes males e seus efeitos. Em muitos casos é necessário ter uma base, estrutura, um escudo muito forte, estar realmente muito bem preparado e ter algumas cartas extras especiais na manga para não ser prejudicado, para se defender ou pelo menos minimizar os danos. Infelizmente a maioria dos realmente bons, devido a ingenuidade, principalmente comercial, não tem este escudo, muito menos as cartas.
Em alguns casos, quando superados os traumas e curadas as feridas, se bem utilizada, a situação serve de incentivo, e a relativo curto, médio ou longo prazo, os danos podem ter efeito reverso, ou seja, os no início prejudicados reagem, crescem e superam os concorrentes que lhes prejudicaram, e estes por sua vez caem. Em outras palavras o feitiço vira contra o feiticeiro. Este fato não só é possível, como já ocorreu algumas vezes ao longo da história da humanidade.
Muitas práticas da concorrência desleal têm como efeito colateral ou até mesmo como objetivo, gerar, disseminar e alimentar preconceitos de forma direta ou indireta.
Em muitos casos os preconceitos são gerados ou consequências / efeitos colaterais da utilização, disseminação de mitos, falsas verdades, ideias antiquadas; distorção de fatos, situações, verdades, conceitos, técnicas, processos, procedimentos e outros. Portanto, se alguém propositadamente gerar, disseminar e ou alimentar algum mito, falso conceito, distorcer fatos, entre outros citados, ele está contribuindo com o possível surgimento de um preconceito; e se isso se concretizar, ele é diretamente culpado. Preconceitos denigrem, diminuem a credibilidade de produtos, serviços, atividades e especialidades profissionais perante a opinião pública, especialmente perante pessoas ingênuas, imaturas, sem raciocínio lógico, facilmente manipuláveis.
Desconceituar, desacreditar produtos, serviços, profissionais, categorias, especialidades realmente boas, eficientes, de qualidade, com mentiras, objetivando interesses particulares, realçar, valorizar seu produto, serviço, especialidade, atividade profissional, principalmente sendo inferior, em outras palavras, fazer com que quem realmente é bom, eficiente, perca a reputação, credibilidade, através de falsas verdades, assim como outras práticas da concorrência desleal, não é inteligente, pois em muitos casos geram preconceitos que acabam refletindo negativamente, prejudicando, desestruturando em algum momento todo o mercado, e consequentemente prejudicando também os próprios responsáveis.