Artigo 25 parte 2 da série: Jogo sujo e concorrência desleal
Apenas algumas poucas universidades, escolas, cursos formais, técnicos e ”informais”, profissionalizantes, livres particulares / privados com fins lucrativos são íntegros, jogam limpo, não promovem concorrência desleal, são inteligentes, espertos e fornecem treinamento realmente bons, eficientes, trabalham adequadamente seus alunos para que sejam verdadeiramente bons, e também não necessitem promover concorrência desleal, tudo isso objetivando manter ou ampliar uma boa reputação através da qualidade e eficiência média de seus principais produtos, que carregam sua marca e as representam, ou seja, seus ex-alunos.
Mas infelizmente poucos têm essa visão, maturidade profissional e comercial; a maioria por serem extremamente imaturos, principalmente comercialmente, preferem entregar certificados a um monte de pessoas sem preparo real, sem estarem verdadeiramente aptas a atuar comercialmente, em outras palavras, preferem “formar” quantidade sem qualidade, encher o mercado com “profissionais” iludidos, achando que realmente estão aptos, quando na realidade são técnico, profissionalmente muito imaturos e despreparados.
Estas escolas, universidades, não percebem que isso pode comprometer sua reputação ou nao se preocupam com os efeitos colaterais negativos que possam ocorrer. Os ex-alunos de um instrutor, escola, universidade levam sua marca e dependendo da qualidade e eficiência média, podem refletir positiva ou negativamente na reputação dos mesmos.
O fato é que este tipo de jogo sujo com seus clientes / alunos, como efeito colateral eleva a concorrência desleal em seus mercados pois, tendo em vista que ex-alunos de algumas pouquíssimas instituições que têm excelência em ensino e treinamento se destacam intelectualmente de forma natural, a maioria dos ex-alunos de cursos de baixo nível de eficiência quanto a ensino e treinamento, de forma consciente ou subconsciente fazem uso de práticas que caracterizem concorrência desleal para se destacarem e até superarem comercialmente os verdadeiramente técnico e profissionalmente superiores, mais bem preparados.
Estes conceitos podem ser facilmente vistos em cursos de direito, saúde / medicina, para DJs, de produção musical e vários outros formais e livres. Como exemplo claro, fácil de se comprovar, temos na saúde médicos, enfermeiros e muitos outros profissionais desta área, técnico e profissionalmente extremamente imaturos, com muito menos preparo, conhecimento, habilidade e maturidade que o necessário e que poderiam ter para atuar profissionalmente. O mesmo ocorre em áreas artísticas como no universo dos DJs e de produção musical.
Quanto a saúde / medicina e direito, várias vezes mídias de peso já denunciaram através de reportagens a extrema falta de qualidade, preparo dos formandos e certamente por este motivo o MEC andou reprimindo faculdades, o que fez algumas melhorarem um pouco, mas estando ainda muito longe do ideal.
A maioria das ações, práticas sujas e desleais em mercado de ensino e treinamento são extremamente insensatas, ilógicas, inconsequentes, burras e acabam mais cedo ou mais tarde, voltando, refletindo nos próprios cursos, escolas, universidades que não jogam limpo, pois a prostituição, banalização e saturação que provocam com sua ignorância, levam o mercado a perder o glamour e/ou status, consequentemente levando a maioria dos possíveis futuros clientes e profissionais do mercado a perder o interesse e com isso, além de prejudicar os profissionais atuantes realmente bons, bem preparados e os cursos concorrentes, acabam também se dando mal.
Veja um exemplo de ação do MEC, em:
MEC: corte de 514 vagas de cursos de medicina com baixa qualidade
http://www.gazetadopovo.com.br/educacao/vida-na-universidade/mec-corte-de-514-vagas-de-cursos-de-medicina-com-baixa-qualidade-a9v9iisk71gp5spswrlh751se