Artigo 21 da série: Jogo sujo e concorrência desleal
Muitos daqueles que são ou deveriam ser os principais instrumentos para combater concorrência desleal, suja, antiética e melhorar a qualidade do mercado, atividades, serviços, produtos, entre muitas outras coisas, são os principais responsáveis pela prostituição, saturação, decadência, perda de credibilidade e outros danos. Os cursos, treinamentos, regulamentações, órgãos controladores, sindicatos, associações, governos, políticos, em muitos casos por falta de preparo real adequado, ingenuidade; falta de maturidade técnica, profissional e ou comercial; falta de sensatez, raciocínio lógico, inteligência e outros por malícia, ganância fazem o oposto do que deveriam.
Sindicatos, associações e outros órgãos governamentais; instituições ligadas direta ou indiretamente a órgãos governamentais e muitos não governamentais, são e ou deveriam ser responsáveis pelo combate a jogo sujo, concorrência desleal, mas, muitos deles de forma direta, indireta, consciente (proposital / intencional / objetivada) e ou subconsciente (sem perceber, por ingenuidade, falta de preparo adequado que gera falta de maturidade técnica, e ou profissional) contribuem e até incentivam a concorrência suja, desleal, através da geração e ou disseminação de mitos, falsos conceitos, falsas verdades, ideias antiquadas; desenvolvimento e ou aplicação de conceitos, práticas e mecanismos que estão direto e indiretamente ligados a concorrência suja.
A comprovação é que muitas das regras, leis, normas, regulamentações criadas por órgãos que deveriam inibir a concorrência suja, são mal elaboradas, principalmente devido à falta de pesquisas, estudos e análises reais, sérias, adequadas e imparciais. Muitos comitês responsáveis por regulamentar, órgãos regulatórios e suas regulamentações, regras, são criados devido a jogo de interesses, favorecimentos, ou seja, para defender interesses próprios, de alguns poucos e de “parceiro”, aliados comerciais diretos ou indiretos. Tudo isso é fácil de perceber; basta observar um pouco mais de perto. Com isso, muitas regulamentações favorecem muitas outras práticas, a utilização de politicagem, troca de favores, favorecimentos; implantação, disseminação de falsas verdades através de propaganda enganosa, que inclusive pode levar a preconceitos. Cedo ou tarde, juntas ou individualmente, estas práticas levam a degradação de produtos, serviços, categorias de produtos, serviços e ou especialidades profissionais e até de todo um mercado, de forma injusta.
Infelizmente, como podemos perceber, alguns indivíduos e “órgãos” que poderiam ajudar e outros que deveriam combater a concorrência desleal, também fazem uso interna e externamente de práticas não éticas citadas como politicagem, troca de favores, lobby, aceitação de subornos e muitos outros. Certamente alguns dos direta ou indiretamente envolvidos com estes organismos, indivíduos infectados, sujos, também são sujos, corruptos. As instituições e pessoas mais sérias infelizmente não têm o preparo, maturidade e sensatez que deveriam; por esses e outros motivos, muitos destes, mais cedo ou mais tarde também se corrompem, passando a favorecer empresas e ou profissionais que tenham algo a lhes oferecer.
Simplificando, muitos dos envolvidos em alguns órgãos favorecem e ou fazem vista grossa em relação a práticas que caracterizam concorrência desleal. E isso ocorre normalmente pelo simples fato de nos bastidores, ou através de lobistas, ter relações estreitas com quem deveria fiscalizar, e quando necessário, punir.
O comportamento correto, adequado, ético, seriam os representantes dos órgãos reguladores de todos os lados, sentarem e negociarem de forma transparente para criar regulamentações justas para todos, e não nos bastidores promoverem troca de favores, favorecimentos em troca de presentes / propinas, facilidades.