Propaganda enganosa está entre as práticas mais comuns, se não for a mais aplicada, da concorrência desleal.
A publicidade enganosa é muito utilizada para atrair clientes através de mentiras, implantando, induzindo, fazendo pessoas menos maduras, mais ingênuas (que em países como o Brasil representa a grande maioria da população), acreditarem em mitos, falsos conceitos, ideias antiquadas, falsas verdades; fazendo a maioria acreditar que o produto / serviço é melhor do que realmente é, e dependendo do ponto de vista, deixar a entender que os produtos / serviços dos concorrentes são inferiores e ou muito piores mesmo não sendo a realidade.
A propaganda é importante para a apresentação, divulgação de produtos, mas quando usada de forma maliciosa por profissionais, empresários e ou publicitários sujos, pode prejudicar muito uma atividade, mercado / setor comercial.
Há diversos tipos de propaganda enganosa. Entre elas, a mais comum, como citado em outras palavras é a que objetiva convencer o consumidor que um produto / serviço é melhor do que realmente é, e deixar a entender que os outros são inferiores, mesmo em muitos casos sendo melhores.
Os publicitários sabem “trabalhar”, manipular a maioria das pessoas através do jogo de palavras, jogo de frases e imagens, sabem implantar dúvidas, falsas verdades em um mercado, se aproveitando da falta de maturidade e ingenuidade da grande maioria dos consumidores / clientes de forma maliciosa.
Na maioria dos casos, quem tem poder de investimento, mesmo não tendo o preparo adequado, sendo ou tendo produtos e serviços infinitamente piores quanto a qualidade e eficiência, se destaca, se torna o maior e em uma falsa verdade, o “melhor”, devido a várias práticas de jogo sujo, concorrência desleal e investimentos em publicidade enganosa.
Muitos dos verdadeiramente inteligentes, bem preparados e melhores não têm o poder de investimento de muitos aventureiros oportunistas, e com isso não tem chance contra o jogo sujo deles. Pouquíssimos verdadeiramente bons, sem poder financeiro e que jogam limpo, conseguem se destacar. Estes são fatos fáceis de serem encontrados na história, principalmente nos últimos dois séculos. A maioria dos novos verdadeiramente bons, bem preparados, criativos, inovadores, empreendedores, não têm poder financeiro suficiente para investir em estudos, pesquisas, análises, desenvolvimento, e ainda em publicidade e ou grandes estruturas, nem têm padrinho de peso, e muitos mercados de países como o Brasil não têm verdadeiros bons e sérios caçadores de talentos, investidores de visão real. Com isso, muitos projetos, produtos e ou serviços inteligentes de real qualidade e eficiência não têm chance, não aparecem e ou não se destacam, enquanto profissionais, produtos e serviços inferiores, muitas vezes com custo benefício relativamente muito mais caros, dominam o mercado devido ao poder de investimento em estrutura, e, especialmente, em publicidade – normalmente enganosa.